Ficaram na memória a ambiência fantástica da igreja e do seu bonito órgão, bem como a eficácia da localização dos músicos no coro alto. Não sendo vistos, não constituem qualquer factor de distracção dos fiéis, além de que a música, produzida sobre uma caixa de ressonância de madeira num plano elevado, se projecta sobre a assembleia com impacto e de forma completamente natural, sem necessidade de recurso a quaisquer meios de amplificação artificial. Há hoje em dia um escrúpulo extemporâneo em relação a este tipo de localização do coro, sob o argumento de que este não parece fazer parte da assembleia, quando, pelo contrário, este proporciona assim à assembleia, como parte dela mas também como grupo especializado com uma função distinta e específica, aquele tipo de participação que também é activa, consciente e frutuosa, mas que apela em primeiro lugar à dimensão interior, antes de se esgotar na dimensão exterior.
Tanto quanto sei, nem o coro da basílica nem estas iniciativas estão já de pé.
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