sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pelos bastidores


A 18 e 19 de Fevereiro de 2006, teve início a 3ª edição dos cursos livres, com o 1º fim de semana de actividades. A organização foi-se afinando nestes encontros, mas a logística nunca deixou de ter a sua escala e a sua complexidade.

Era preciso tirar a maioria das cadeiras do salão, para permitir um espaço mais acolhedor e adaptado à actividade. Essa operação implicava uma limpeza geral, a cargo da Paróquia, depois completada, com o trabalho dos coralistas que varriam, aspiravam, reforçavam nas casas de banho o papel e os desinfectantes, subiam a escadotes para verificar os arrancadores das lâmpadas (para não fazerem ruído), levavam cadeiras para cima e para baixo, montavam a zona do café, arranjavam máquinas e chaleiras, traziam bolos, compravam águas... Verificavam também quadros, marcadores, e estantes, preparavam pastas com materiais (as partituras eram previamente adquiridas, postas on line com uma password só para os participantes e depois organizadas em conjuntos). Fazia-se a identificação das salas, as folhas de presença, os recibos, os certificados...

Os instrumentos eram outra componente importante, passando pelo pedido de empréstimo de um órgão electrónico de uma empresa de Braga até à utilização, com regras e condições previamente acordadas, de órgãos como o das igrejas de Nª Srª de Fátima, S. Luís dos Franceses e Evangélica Alemã. Isto sem esquecer os pianos do secretariado, sempre afinados nestas ocasiões, a clavinova e o órgão da igreja.

Havia depois os responsáveis pela secretaria dos cursos, com entrega de pastas, recibos, certificados e apoio aos participantes. Havia também quem circulasse entre os espaços, em Belém e nas igrejas onde decorriam as sessões de órgão, para ver se estava tudo a correr bem, entregar fotocópias ou fazer a reportagem fotográfica.

Uma preocupação era sempre facilitar o almoço dos professores. Com o turismo em Belém era sempre um stress levar os professores a comer fora, no escasso tempo do intervalo e procurando um nível de satisfação razoável. Por essa razão, experimentou-se neste ano organizar os almoços no secretariado, mais propriamente na residência do Pároco. Mais trabalho para a organização, que confeccionou as refeições, mas o resultado foi mais rapidez, melhor qualidade da comida e oportunidade de convívio entre professores e organização.

Uma palavra é também devida a pessoas que não fazendo parte das direcções do coro ou mesmo do próprio coro, se disponibilizaram para abrir uma porta, assegurar o acolhimento, orientar uma visita guiada à igreja e aos claustros, fazer uma sopa, ou pegar numa vassoura para deixar tudo arrumado no fim.

O fundamental dos cursos foi o seu conteúdo e a mais valia que constituiram para os participantes, que os avaliaram sempre de forma muito positiva. Mas toda esta dimensão organizativa, ficará sempre no imaginário de quantos mais proximamente planearam e desenvolveram estas iniciativas.

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