quinta-feira, 25 de março de 2010

Centenário de Rheinberger


Em 2001, o coro organizou uma série de 3 concertos comemorativos do centenário da morte de Josef Rheinberger, em colaboração com o organista António Esteireiro e outros instrumentistas, com a apresentação pela primeira vez em Portugal do Stabat Mater op. 138 e outras obras vocais e instrumentais.
Procurámos com este projecto, dar a conhecer o contributo deste compositor para a música sacra, campo em que a sua produção é mais significativa. Injustamente desconhecido, pelas circunstâncias em que trabalhou, com importantes papéis mas todos circunscritos à cidade de Munique e compondo nas vésperas de mudanças estéticas determinantes que viriam a abandonar linguagens como a que desenvolveu, Rheinberger reflecte influências de Bach, Mozart, Beetoven e dos primeiros românticos, produzindo um acervo de notável maestria técnica e um estilo nobre e sólido.
O primeiro destes concertos foi no dia 25 de Março, na Igreja de S. Vicente de Paulo (Bº da Serafina), no qual o Stabat Mater foi feito na versão coro e órgão. Destaque também para a apresentação por um semi-coro feminino da Missa puerorum Op. 62, e de excertos das Seis peças op. 150 para violino e órgão, com a participação de Viviena Toupikova. Miguel Farinha e Catarina Saraiva cantaram também a solo, respectivamemente, os motetes Ave Maria op. 140 nº 2 e Regina Caeli op 171, nº 1.
Os concertos seguintes foram na Igreja de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, e na Sé Catedral de Beja.
A 25 de Março mas de 2005, estávamos em pleno tríduo pascal. Era Sexta Feira Santa, e para além das peças já referidas para a adoração da cruz, cantaram-se responsórios de Frei Manuel Cardoso, Velum templi e Vinea mea.

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