As instituições são feitas de pessoas. Por isso a esfera do institucional e a esfera do pessoal tantas vezes interagem. Daí o sentido desta nota, dedicada a Graça Janz. Já tinha deixado o coro há algum tempo, por razões de saúde, mas mantinha-se uma ligação e várias vezes colaborou na organização de eventos, como os workshops. Presidiu durante anos, e com que ‘profissionalismo’, à Assembleia Geral da associação. A sua curiosidade ficou para a história num dos episódios mais pitorescos da vida do coro, quando, no intervalo de uma gravação experimental na Igreja de São Luís dos Franceses, foi ‘ver’ o presépio e partiu umas figuras… Confessou prontamente ao reitor «A l’un, je l’ai cassé la tête. A l’autre les pieds.» Ao que o reitor concluiu, olhando com perplexidade os reis magos « Madame, vous êtes dangereuse!».
Partiu num domingo, dia da Ressureição, deixando-nos o sorriso sereno de sempre.
domingo, 17 de janeiro de 2010
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A Graça era uma jóia. Não se queixava, não se lamentava, não invejava, mostrava sempre alegria por viver.
ResponderEliminarTocou muitos corações e Grupos, pois era activa no Bem-fazer, ajudar o Próximo, na Igreja, Coros, Associações e tambem na História e na Cultura.
Consegui ainda trazê-la a minha casa para uma festinha de Natal em Família. Ela, deitada no sofá na sala, não se cansava de sorrir e de repetir quão contente e feliz estava por estar ali connosco.
Para nós é um farol que se apaga e deixa-nos muita saudade.
Com a estima e o amor do irmão Pedro