sexta-feira, 9 de abril de 2010

A meta e a fonte


A data de 9 de Abril regista várias actividades do coro.
Em 1995, foi Domingo de Ramos. Nesse ano publicou-se o segundo caderno de cânticos para a assembleia para a Semana Santa, desta vez com o repertório de música sacra histórica com as traduções em apêndice.
Em 1998, iniciava-se o Tríduo desse ano com a Missa da Ceia, na qual o coro cantou o Tantum ergo de Carlos Seixas.
Em 2004, foi dia de Celebração da Paixão, em Sexta-Feira Santa, com Crux fidelis de D.João IV, Popule meus, de Palestrina, Adoramus te, de Fr.Rosselli e Adjuva nos, de Melgás.
Em 2009, também houve Missa da Ceia a 9 de Abril. Para além da versão da Missa De Angelis de Bartolucci, o coro abriu a celebração com o motete a 5 vozes Nos autem gloriari, de Cardoso, e cantou no rito do Lava-Pés, do mesmo compositor, Domine tu mihi lavas pedes.
Foi também nesta data do calendário que em 2005 teve lugar o 3º e último fim de semana dos II Cursos Livres de Música Sacra, com a participação dos professores António Esteireiro, António Mário Costa, Eugénio Amorim e José Paulo Antunes.
Finalmente, há a registar que o coro deu dois concertos nos Jerónimos a 9 de Abril, em 2000, no âmbito do Tricentenário da Morte de Diogo Dias Melgás, e em 2006, com um programa dedicado a Mozart.
Os cursos livres foram iniciativas destinadas a melhor preparar aqueles que intervêm na Liturgia na área da música. Por outro lado, os concertos promovidos pelo coro em Belém tiveram sempre o propósito de assinalar a vivência dos tempos mais fortes do calendário litúrgico, funcionando como que um prolongamento ou uma ressonância das celebrações litúrgicas, permitindo uma fruição complementar destas.
Nesta perspectiva, a sincronia de cursos, celebrações e concertos, nesta simples data do calendário, faz lembrar a imagem da Liturgia simultaneamente como a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força (SC 10).

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